segunda-feira, 1 de agosto de 2011

1º Encontro Nacional Cultura e Infância

Aconteceu, entre os dias 12 a 14 de Julho, o 1º Encontro Nacional Cultura e Infância. O evento ocorreu no Rio de Janeiro e fez parte da programação do Festival Internacional de Linguanges (Fil). Luciana Balbino, professora de teatro do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Cid Passos e colaboradora do CRIA, esteve lá e contou tudo para a gente.


O encontro reuniu uma média de 50 pessoas da classe artística e dos meios de comunicação com produção cultural, voltados para as crianças e adolescentes. Em três dias de debates, foram propostas diretrizes para a produção nas áreas das artes cênicas, audiovisual, música e artes plásticas, com a intenção de se criar uma política cultural para a infância brasileira.

Para Luciana Balbino, o primeiro passo foi dado, mas ainda há uma longa estrada a ser percorrida. “É importante pensar em políticas públicas que tirem as crianças da invisibilidade. Sim, existem projetos, mas é necessária uma política que os articule”.  

 Luciana Balbino, colaboradora do CRIA, com Ziraldo e Ilo Krugli

Para os debates do evento foram chamados profissionais experientes no trabalho com a infância, tais como Ilo Krugli, experiente diretor de teatro para crianças e fundador do grupo de Artes Cênicas Vento Forte, que em 2010, esteve conosco no I Festival de Arte-Educação A Cidade CRIA Cenários de Cidadania, apresentando seu espetáculo, dando oficinas e fazendo parte da programação.

Marta Porto, Secretária de Cidadania Cultural, vinculada ao Ministério da Cultura, diz, na cartilha do evento, que o 1º Encontro Nacional Cultura e Infância “pretende contribuir para a garantia dos direitos das crianças de uma forma mais ampla, além de dar à cultura da infância o espaço que lhes é de direito nas políticas culturais brasileiras”.

Luciana ressalta a importância de se respeitar essa platéia jovial. “É admirável demonstrarmos a preocupação com o desenvolvimento das crianças, mas devemos também ponderar as micro-escalas. É preciso, por exemplo, pensar no acesso das crianças aos espaços culturais”, comenta a professora.

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