terça-feira, 29 de julho de 2008

Arte e saúde em tribos indígenas

A mobilização por meio do teatro e da arte-educação para o enfrentamento ao trabalho infantil, à violência sexual e prevenção à transmissão de DST’s/HIV e ao uso e abuso de drogas em Coroa Vermelha teve início em julho, com a Tribo do Teatro que apresentou Quem descobriu o amor? para cerca de 350 pessoas.

“Este projeto é muito importante para a nossa aldeia, e é muito importante que toda a aldeia abrace este projeto pela necessidade de proteger as nossas crianças e adolescentes” afirma Diu Pataxó, representante do Fórum Gestor da Aldeia Pataxó.

A experiência foi tão boa que o CRIA foi convidado pelo Unicef a repeti-la com adolescentes de outra tribo indígena – os Kaimbés.

O espetáculo foi apresentado na Escola Frei Calixto, município de Baianão, para 200 pessoas da comunidade escolar e parceiros; e no Centro Cultural da Aldeia Pataxó em Coroa Vermelha, para um público de cerca de 150 crianças, adolescentes, jovens e adultos, em sua maioria indígenas.

Nos debates após as apresentações os jovens indígenas estavam curiosos para saber em que a montagem do espetáculo mudou a vida dos jovens atores.

Os educadores da Escola Frei Calixto destacaram a importância da linguagem teatral para facilitar e impulsionar a discussão sobre sexualidade.

Já as mães indígenas afirmaram que o diálogo entre pais e filhos sobre sexualidade não faz parte da cultura da Aldeia, e é mais comum entre os jovens. Estes, por sua vez, reconheceram a gravidez na adolescência, as DST's/AIDS e o uso de drogas como os problemas mais freqüentes.

Esta ação faz parte do Projeto Território de Proteção de Crianças e Adolescentes, realizado pelo Instituto Tribos Jovens com apoio do UNICEF e da Veracel. O objetivo do CRIA no contexto do projeto é formar disseminadores de informações e dinamizadores culturais locais. Depois da apresentação de Quem descobriu o amor?, serão realizadas oficinas sobre saúde e direitos sexuais e reprodutivos para jovens e educadores Pataxós.

I Pipoca e Papo quer saber: para você, o que é uma felicidade clandestina?

Nesta sexta, a partir das 17h30 a Biblioteca Zeca de Magalhães realiza o I Pipoca e Papo. O encontro – uma roda de conversa sobre literatura - traz como convidados Mônica Santana, jornalista da ONG Cipó - Comunicação Interativa, e Gilson Antunes, mestrando em letras e lingüística da UFBa, para puxar um bate-papo sobre a escritora Clarice Lispector a partir do conto “Felicidade Clandestina”.

A escolha da escritora e deste conto em especial tem tudo a ver com a missão da Biblioteca, que é estimular e promover a leitura como prática de prazer. Neste texto, de um jeito cheio de fantasia, Clarice nos conta como uma menina passa a gostar de ler e manter contato com os livros. E assim, clandestinamente, vamos apresentando e aproximando o jovem leitor da sua maravilhosa obra.

E por que abrir uma roda de conversa? É Robson Ferreira, assistente da Biblioteca, quem responde: “Porque o CRIA acredita na arte-educação como metodologia para a inclusão de aspectos lúdicos em todos os processos educativos. Por isso o evento chama-se Pipoca e Papo. Poderia ser usada a expressão 'Palestra com coffee break' (risos), mas soaria exageradamente formal, e esse é o foco de resistência da grande maioria de pessoas que não se identificam com o hábito da leitura”, explica.

O Pipoca e Papo será realizado a cada dois meses, e pretende aproximar adolescentes e jovens que participam de grupos artísticos de teatro, poesia, clown e artes multimídia do CRIA, além de parceiros e amigos do ato de ler. A cada encontro, as reflexões serão feitas em torno de um autor, da sua obra, como um ato de prazer que nos leva a ver e sentir mais.

E para você: o que é uma felicidade clandestina?

CRIA marca presença no Quintas do Teatro

Contemplado pelo edital do Projeto Quintas do Teatro, ação de formação de platéia promovida pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), o CRIA leva ao palco do Espaço Xisto Bahia (Biblioteca Pública dos Barris), no dia 28 de agosto (quinta-feira) o espetáculo Quanto custa?, encenado pelo grupo artístico Mais de Mil. A apresentação acontece às 20h, com ingressos a preços populares: R$ 2 (inteira).


A participação do CRIA no Quintas do Teatro não se limita a apresentação da peça. Na tarde seguinte à encenação de Quanto custa?, Eugênio Lima, educador do CRIA, ministra a oficina de teatro Quem sou eu? Quem somos nós para quinze adolescentes e jovens no Centro Cultural de Plataforma, subúrbio de Salvador. O trabalho tem como foco a auto-avaliação individual e em grupo, e se traduz numa forma estética capaz de provocar consciência sobre a importância da pessoa e da coletividade nos processos de transformação inerentes à própria arte.

Já na tarde do dia 3 de setembro, os participantes da oficina do dia 29 fazem uma visita guiada ao CRIA, para conhecer a estrutura da organização e realizar um intercâmbio com os jovens atores da casa. As inscrições para a oficina já estão abertas e ainda há vagas – basta mandar uma mensagem para o e-mail producao@criando.org.br.

Ensaios Abertos do CRIA

Os Ensaios Abertos de cinco dos sete espetáculos que compõem o repertório institucional acontecem a partir de 30 de julho na sede do CRIA (Pelourinho). Nesse momento, o público pode saber mais da metodologia de arte-educação do CRIA e opinar sobre o processo formativo dos grupos que estréiam na Mostra de Artes Cênicas A Cidade CRIA Cenários de Cidadania, em agosto.

Confira a programação dos Ensaios Abertos:

30.07, 10h – Silêncios Sentidos, Grupo Abebé Omi
30.07, 15h - Quanto Custa?, Grupo Mais de Mil
31.07, 15h – CRIAPoesia – recital poético
01.08, 10h - Quem somos nós?, Pessoa Comum
02.08, 15h – Diálogos, Pais e Filhos

O grupo Tribo do Teatro realizou seu ensaio aberto em 01 de julho em virtude da viagem do grupo à Tribo Coroa Vermelha em Porto Seguro. Saiba mais!

IV Ciclo de Debates sobre Políticas Culturais: Políticas Culturais para as Cidades

Maria Eugênia Milet, coordenadora geral do CRIA participa da mesa Diversidade e Culturas Urbanas, no dia 14 de agosto, às 18h30. Ela vai apresentar a experiência de mobilização com arte, liderada pelos jovens dinamizadores culturais ligados ao CRIA, em 17 bairros de Salvador.

De 11 a 14 de agosto, acontecem cinco mesas-redondas nas temáticas: A cidade como Fenômeno Cultural na Contemporaneidade; Cidade e Patrimônios Culturais; Políticas Culturais para as Cidades; Políticas Urbanas e Cultura; e Diversidade e Culturas Urbanas.

O IV Ciclo é aberto ao público, com inscrições gratuitas através de formulário no site do CULT e emissão de certificado, a ser entregue após o evento. Informações podem ser obtidas através dos telefones 3283-6198 (CULT) e 3117-6190 (CEC).

O ciclo é promovido pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) e o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PÓS-CULTURA), em parceria com o Conselho Estadual de Cultura (CEC) e a Associação de Professores Universitários da Bahia (APUB).

Programação:

Dia 11 de agosto de 2008
A Cidade como Fenômeno Cultural na Contemporaneidade
Ana Fernandes (Conselho Estadual de Cultura)
Ângelo Serpa (UFBA)
Leonardo Boccia (PÓS-CULTURA - UFBA)
Ubiratan Castro (Fundação Pedro Calmon)
*dois outros nomes ainda serão confirmados

Dia 12 de agosto de 2008
Cidade e Patrimônio Cultural
Eugênio Lins (UFBA)
Frederico Mendonça (IPAC)
Pasqualino Magnavita (Conselho Estadual de Cultura)
Valdina Pinto (Conselho Estadual de Cultura)
*dois outros nomes ainda serão confirmados

Dia 13 de agosto de 2008 (tarde)
Políticas Culturais para as Cidades
Antonio Albino Canelas Rubim (UFBA – Conselho Estadual de Cultura)
Paulo Costa Lima (UFBA – FGM – CEC)
Paulo Miguez (UFRB)
Paulo Ormindo David de Azevedo (IAB)
*dois outros nomes ainda serão confirmados

Políticas Urbanas e Cultura
Gey Espinheira (UFBA)
Lia Robatto (Conselho Estadual de Cultura)
Paulo Henrique de Almeida (SECULT)
*três outros nomes ainda serão confirmados

Dia 14 de agosto de 2008
Diversidade e Culturas Urbanas
Ana Célia (UNEB)
Antonio Jorge Victor dos Santos Godi (UEFS)
Eneida Leal Cunha (UFBA) – a confirmar
José Carlos Capinam (Conselho Estadual de Cultura) – a confirmar
Maria Eugênia Milet (CRIA)
Paola Jacques (UFBA)

O que é ser profissional?

Em agosto, a 44ª edição da Revista Viração tem participação do Ateliê de Artes Multimídia do CRIA. Ailton Marques, jovem monitor de rádio, topou fazer uma entrevista para a sessão VIRA VIROU. Ele traz uma inquietação: para ser profissional tem que cursar a universidade e ter diploma?

O entrevistado escolhido foi o poeta e arte-educador James Martins, que apresenta um programa na rádio Metrópole de Salvador. “Não escolhi trabalhar com jornalismo, o jornalismo me escolheu!”, responde James à provocação.

VIRA VIROU propõe ao jovem que ele faça uma entrevista com algum profissional e observe um pouco da sua atuação. É legal que seja uma área na qual ele se identifique e até pense em seguir no futuro. Desse encontro são produzidos dois textos livres falando como foi o bate-papo: um do jovem e outro do profissional.

Para Ailton, que tem 20 anos, produzir a matéria foi interessante para refletir sobre trabalho e profissão. Essa é a idéia da Revista Viração, feita por jovens de 18 Estados do Brasil. Eles questionam a realidade e circulam suas reflexões através da Revista. Conheça a Viração: acesse
www.revistaviracao.com.br

Arte pelo Desenvolvimento Sustentável

Já estão circulando pela Bacia do Goitá, em Pernambuco os 5 espetáculos que resultaram da assessoria em arte-educação do CRIA para o projeto Sanfona Cultural da Geração Futuro, ONG liderada por jovens da região.

O Sanfona Cultural chega aos municípios Chã de Alegria, Feira Nova, Glória do Goitá, Lagoa de Itaenga e Pombos. São 5 espetáculos que tratam de questões da realidade social, como a exploração do trabalho infantil, e buscam reconhecer e revelar manifestações culturais da Zona da Mata, como as cirandas e os maracatus.

Através de reflexões sobre o fazer e recriar da ação cultural, o projeto pretende facilitar o desenvolvimento local de cinco municípios da região, assolados pelo descaso e a violência contra o meio ambiente.

A mobilização começou com o evento Ouve a Voz da Arte que marcou as estréias dos grupos.

Como desdobramento dessa mobilização através do teatro, desenvolvida a partir da metodologia do CRIA, os jovens idealizadores da Geração Futuro estão fomentando uma rede entre os municípios, com eixo na arte e cultura.

“O teatro realizado pelo CRIA passa a ter acento Pernambucano, nos gestos, sotaque, nas interpretações, nos textos. Essa assessoria é marcada por um bem-querer enorme que tem beneficiado muito o CRIA por vias de aprendizado e intercâmbio de conhecimentos”, ressalta Maria Eugênia Milet, fundadora e coordenadora geral do CRIA.

A ação compõe o projeto que também conta com a parceria do Serviço de Tecnologia Alternativa – SERTA, e apoio da Fundação Kellogg e Itaú Social.

Processo - No primeiro semestre de 2008, Maria Eugênia Milet, fundadora e coordenadora geral do CRIA, orientou a montagem dos espetáculos com a participação dos arte-educadores do CRIA Eugênio Lima, Andréia Franco e Rose Silva. Todo o trabalho de construção de textos e criações cênicas foi feito em diálogo com cada diretor nos municípios participantes.

Na mídia: CRIA é destaque em matéria do Jornal A Tarde sobre direito a cultura

Confira a matéria na íntegra!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Teatro do CRIA vai à Tribo

O CRIA apresenta o espetáculo Quem descobriu o amor? para o Fórum Gestor da Aldeia Pataxó de Coroa Vermelha e para representantes de organizações parceiras do Projeto Território de Proteção da Criança e do Adolescente, realizado pelo Instituo Tribos Jovens, ambos localizados em Porto Seguro (Bahia). As apresentações acontecem, nos dias 7 e 8 de julho, no Centro Cultural da Escola Indígena e devem contar com uma platéia de cerca de 300 pessoas, entre alunos, professores, familiares e representantes das organizações parceiras do projeto. A iniciativa tem apoio do UNICEF e da Veracel.

As apresentações marcam o início da parceria do CRIA com esse grupo que atua na região. Uma proposta de formação em saúde e direitos sexuais e reprodutivos para os jovens da Aldeia será apresentada por Irene Piñeiro e Cássia Lima, representantes da Área de Saúde do CRIA. O crescimento na incidência de problemas típicos do contexto urbano na vida de adolescentes e jovens da tribo, como uso e abuso de drogas, trabalho infantil, DSTs/AIDS e violência sexual, é o principal motivo da formação proposta.

Quem descobriu o amor? é apresentado pela Tribo do Teatro, um dos sete grupos artísticos do CRIA. O espetáculo aborda o universo de descobertas da adolescência e da formação do povo brasileiro – em busca do primeiro amor, da primeira transa, de uma relação aberta com os pais, com seu próprio corpo e suas raízes culturais, o grupo convoca a todos a estarem atentos à saúde e aos direitos do jovem. Os meninos e meninas terão a oportunidade de apresentar para povos indígenas, cuja cultura, lendas e símbolos estão presentes nas cenas que criaram.

III Encontro da Rede Ser-tão Brasil

Acontecerá em Caetité-Bahia, nos dias 11, 12 e 13 julho, (sexta a domingo) o III Encontro da Rede Ser-tão Brasil em 2008. O Encontro reunirá arte-educadores de 19 municípios da Bahia e tem como objetivo o planejamento coletivo das Feiras Culturais Ser-tão Brasil.

As Feiras Culturais serão realizadas entre setembro e dezembro de 2008 em 17 bairros de Salvador e 4 cidades do interior da Bahia onde estão localizados grupos culturais, núcleos de arte-educação ou pontos de cultura ligados à Rede Ser-tão Brasil. Serão discutidas a metodologia, a comunicação, a gestão financeira, os intercâmbios entre os grupos e a agenda de realização das Feiras além de um modelo de sistematização dessa experiência.

Em Caetité, o ponto da Rede é a Casa Anísio Teixeira, que comemora os 108 anos de Anísio no sábado dia 12. Depois de uma alvorada, no sábado pela manhã, os artistas da Rede Ser-tão Brasil farão uma série de improvisações artísticas na Feira Livre da cidade.

Além das reuniões de planejamento e invenção das ações da Rede, os Encontros também incluem verdadeiras imersões na cultura e história de cada cidade visitada. Para isso, o pessoal da Casa organizou visita guiada pela cidade, apresentação teatral, bumba meu boi e outras atividades de confraternização.

Veja o histórico da Rede e c
onheça os Encontros Ser-tão Brasil

Livro Uma História Muito Linda tem lançamento nesta terça

Uma história muito linda é o nome do livro que reúne histórias de vida de 22 mulheres rurais, lideranças da Rede de Mulheres Rurais da América Latina e do Caribe – Rede LAC. O lançamento do livro acontece no dia 15 de julho (terça), às 17h, no auditório da CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Rua da Graça, 164, Graça). Estarão presentes Vanete Almeida, coordenadora do Projeto Perpetuando a Rede LAC e uma das personagens do livro; Neylar Lins, representante da AVINA Brasil – Nordeste; Eliana Rollemberg, diretora executiva da CESE e Maria Eugênia Milet, coordenadora-geral do CRIA.

O evento é uma iniciativa da CESE, Fundação Avina e CRIA, que apresentará poesias, cantigas e cirandas que remetem à questão da mulher, encenadas por adolescentes e educadores de seus grupos artísticos. Realizado pela Rede LAC em parceria com o Museu da Pessoa, a Fundação Avina e apoio da CESE, a publicação foi editada em versão bilíngüe (português e espanhol) e está sendo vendida a R$ 40,00.


A Rede LAC reúne mais de 250 organizações e cerca de 25.000 mulheres, e articula diferentes grupos, organizações e movimentos de mulheres rurais em todo o continente. Também apóia e participa de denúncias, constrói e encaminha reivindicações e propostas, atuando ainda em articulações políticas que defendem os direitos das mulheres.

Conexão MercoSul Pontos de Cultura

A convite da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – FUNDARPE, o CRIA, que é Ponto de Cultura desde 2004 e também participa do MERCOSUL Cultural, estará no Encontro Conexão MercoSul Pontos de Cultura.

Esse Encontro acontece nos dias 23 e 24 de julho de 2008, em Garanhuns, paralelamente à programação do seu 18° Festival de Inverno. Tem como objetivo abrir oportunidades de negócios da cultura entre os países latino-americanos.

Incentivo à leitura no CRIA

Em julho, o CRIA inaugura mais um espaço de incentivo à leitura para jovens e adolescentes. Pipoca e Papo foi o nome escolhido para expressar o clima de reflexão e prazer dos encontros na Biblioteca Zeca de Magalhães. O objetivo é estimular e promover o hábito de leitura como prática de lazer e prazer, para os 106 jovens e adolescentes que participam dos grupos artísticos e de comunicação do CRIA e os seus parceiros de atuação comunitária.

A Biblioteca Zeca de Magalhães é um espaço que pretende contribuir para o estímulo à leitura, para acesso a obras prioritariamente de autores brasileiros e outros portadores de textos como revistas, periódicos e filmes, na perspectiva de desenvolver o hábito e prazer pela leitura.

A Biblioteca Zeca de Magalhães foi inaugurada em julho de 2007 e homenageia o poeta de rua Zeca! No CRIA ele foi coordenador da área de poesia, um dos criadores dos recitais de poesia do grupo CRIAPoesia, junto com os educadores e cordelistas Gui e Sérgio Baialista, grande incentivador da formação de leitores e escritores jovens e iniciou a montagem do acervo que compõe a biblioteca.

Pipoca e Papo acontecerá a partir de 25 de julho, no espaço da Biblioteca, na sede do CRIA, aberto à participação de leitores, poetas, fãs, críticos e curiosos especialmente da literatura brasileira. Na pauta do primeiro encontro, Clarice Lispector!

Confira a programação no Blog do CRIA!