No dia 19 de Junho, no terminal do Aquidabã o Projeto Corra pro Abraço realizou mais uma ação de intervenção urbana, com o intuito de lançar a campanha “Acolha não Puna “, na oportunidade aconteceu também uma roda de conversa sobre as políticas de drogas no Estado da Bahia, além de muito forró e comidas típicas para finalizar o evento.
Maria Eleonora Rabêllo, da coordenação do CRIA e do Projeto Corra pro Abraço, comenta que “sempre foi uma marca da metodologia do CRIA, que foi adaptada para o contexto e o perfil da população participante do Projeto, realizar ações políticas de mobilização social, tendo a cultura como um eixo importante que transversaliza a ação".
Maria Eleonora Rabêllo, da coordenação do CRIA e do Projeto Corra pro Abraço, comenta que “sempre foi uma marca da metodologia do CRIA, que foi adaptada para o contexto e o perfil da população participante do Projeto, realizar ações políticas de mobilização social, tendo a cultura como um eixo importante que transversaliza a ação".
Na roda de conversa estava presente a equipe do Projeto Corra pro Abraço e do CRIA, usuários, pessoas em situação de rua e representantes do poder público diretamente ligado ao tema. Um dos participantes da roda Leon Garcia, sub secretário nacional de políticas sobre drogas, falou da importância de olhar para essas pessoas como seres humanos, "é importante pararmos de achar que tudo é culpa das drogas, temos um caminho longo pela frente para mudar a mentalidade da população brasileira, das forças de estado e das das policias. Uma das saídas é diminuir a injustiça social, ter mais oportunidades para estudos, trabalhos e ir até os locais, dialogar de igual para igual sem colocar barreiras."
Denise Tourinho, superintendente da SJDHDS, chamou atenção para os direitos das pessoas em situação de rua e a criação do projeto Corra pro Abraço. "precisava ter gente que trabalhasse com educação e arte e que a equipe teria que ter um perfil, perfil esse que tinha que se sentir integrado com a realidade, é o quê acontece com a equipe do Corra, são excelentes profissionais envolvidos
Wagner Coutinho Alves, historiador e Mestre em Antropologia, deixou claro que não se pode fazer uma política que funcione sem ouvir as pessoas interessadas e cita a campanha, "a campanha passa por isso, acolher e não punir, o direito de ter sua dignidade e seus diretos humanos respeitados. utilizar a metodologia do encontro, onde o usuário tenha para onde ir, um espaço para essas pessoas chamarem de seu e se sentirem útil, fazendo parte do todo como todos."
Denise Tourinho, superintendente da SJDHDS, chamou atenção para os direitos das pessoas em situação de rua e a criação do projeto Corra pro Abraço. "precisava ter gente que trabalhasse com educação e arte e que a equipe teria que ter um perfil, perfil esse que tinha que se sentir integrado com a realidade, é o quê acontece com a equipe do Corra, são excelentes profissionais envolvidos
Wagner Coutinho Alves, historiador e Mestre em Antropologia, deixou claro que não se pode fazer uma política que funcione sem ouvir as pessoas interessadas e cita a campanha, "a campanha passa por isso, acolher e não punir, o direito de ter sua dignidade e seus diretos humanos respeitados. utilizar a metodologia do encontro, onde o usuário tenha para onde ir, um espaço para essas pessoas chamarem de seu e se sentirem útil, fazendo parte do todo como todos."
Os moradores de rua presentes na roda falaram sobre suas experiências e seus pontos de vistas. Josenildo, conhecido como Queimadinho, que mora na rua há 16 anos falou sobre a discriminação que sofre e pelo desejo de realmente ter oportunidades.
Um dos pontos altos do evento foi a troca entre moradores de rua e representantes do poder público, sociólogos e profissionais de saúde presentes. No final as falas de protesto, governamentais, e sobre a realidade da rua deram lugar à sanfona, brincadeiras e comes e bebes juninos e uma grande confraternização.
Um dos pontos altos do evento foi a troca entre moradores de rua e representantes do poder público, sociólogos e profissionais de saúde presentes. No final as falas de protesto, governamentais, e sobre a realidade da rua deram lugar à sanfona, brincadeiras e comes e bebes juninos e uma grande confraternização.