Visando resgatar para
centralidade da pauta política o tema do Tráfico Humano na Bahia, o Centro de
Referência Integral de Adolescentes – CRIA e o Centro de Defesa da Criança e
Adolescente Yves Roussan – CEDECA – Ba, em parceria com o Comitê de Enfrentamento
a Violência Sexual Contra a Criança e Adolescente do estado da Bahia e o
Instituto do Patrimônio, Artístico e Cultural da Bahia, convida para a Roda de
Conversa - Tráfico Humano: Uma reflexão de 15 anos de enfrentamento na Bahia.
No dia 28 de julho, às 14h, no prédio do IPAC, na Rua Gregório de Matos, nº 29,
1º andar, Pelourinho.
O tráfico de pessoas é a forma
mais degradante de violação dos direitos humana no século XXI em todas suas
modalidades. Pois coloca o indivíduo e sua subjetividade na condição de
produto, criando um cenário negativo e contraditório aos esforços dos países na
busca da valorização da vida e dignidades humana.
No Brasil, vivemos um momento de
fragilidade dos movimentos de enfrentamento ao tráfico humano, mesmo com a
elaboração do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em 2013
e com toda mobilização e iniciativas para a copa das confederações (2013) e
copa do mundo da FIFA (2014), não implantamos com êxito a estrutura da rede de
proteção as vítimas nem concretizamos a política pública de enfrentamento como
uma política de estado.
Na Bahia não é diferente, não
concretizamos a implantação dos postos avançados nas portas de entrada e saída
da cidade (aeroporto, porto e rodoviária), sofremos para interiorizar ações
estratégicas de mobilização e enfrentamento, falta dotação orçamentária para apoiar
iniciativas da sociedade civil na militância, o NETP-Ba (Núcleo de Prevenção e
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas) foi extinto em novembro de 2014 e por fim,
as ações engendradas pelo poder público para fazer frente a essa situação,
quando realizadas, não dialogam com todas as orientações e eixos do II plano
nacional
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