Cleonice de Jesus está feliz com a participação do filho no processo. “Sou uma mãe muito presente, sabe?”, afirma. Quando ele soube da seleção no ano passado, já tinha passado o prazo. Este ano, os colegas da comunidade o indicaram novamente. Agora, ele tenta uma vaga num dos grupos para o turno da manhã e assim ficar compatível com seu horário de aula.
“Eles vêm cada vez mais preparados porque já vem dos grupos comunitários. Chegam mais conscientes do espaço deles. Estão cada vez mais afinados e com ritmo”, reconhece a Coordenadora da Área das Artes, Carla Lopes.
Aparecida de Jesus, da comunidade do Pilar, entrou em 2010 no grupo Mais de Mil e indicou três pessoas para a identificação de agora: o irmão Tiago, e duas primas, Joseane e Iasmim. “Ele viu minha apresentação no festival do CRIA no ano passado e quis fazer parte da seleção dessa vez. Meu pai também veio me ver e ficou feliz vendo minha apresentação no palco”, diz Aparecida. “No CRIA a gente fala da nossa cultura e a pessoa se desenvolve muito”.
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