segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Quintal das Crianças de São Gabriel permanece ativo desde 2009


Um espaço público para brincar e provocar o poder público local a pensar políticas para a infância com a participação efetiva da comunidade na concepção e gestão compartilhada deste espaço. Assim, foi implantado, no ano de 2009, o Quintal das Crianças de São Gabriel, que valoriza a importância da cultura da infância na perspectiva da garantia dos seus direitos, ressaltando um dos mais fundamentais, o direito à brincar.

Em outubro de 2014, o CRIA visitou o Quintal das Crianças, no intuito de perceber como esta iniciativa da Rede Ser-tão estava sendo utilizada e gerida. Para tanto, a Fundação Culturarte, gerida por Márcio Gonçalves de Araújo (Marcinho), mobilizou a comunidade e escolas que utilizam o Quintal. A visita ocorreu em paralelo à realização do projeto A Arte de ver Cidades, visando a mobilização e formação de jovens e agentes de promoção de direitos para o enfrentamento à violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Uma reunião aconteceu na Escola José Antonio da Rocha, onde a equipe do CRIA foi recebida pela diretora e equipe de professores da escola, além de representantes da comunidade e de 60 crianças das 2ª, 3ª e 4ª séries da educação infantil.
A representante do CRIA, Eleonora Rabêllo, da Coordenação Geral, apresentou o porquê da conversa com ajuda de imagens do vídeo “Tecendo e Trançando Quintais”, um breve histórico de como tudo começou. As crianças vibravam com as imagens, identificando as pessoas, em especial o professor Marcinho que hoje atua no programa Mais Educação nesta escola, coordenando um lindo trabalho de horta e jardinagem.

“Está bem, está lindo, mais precisa de cuidados, nós gostamos de ir lá, o quintal é bom”, disse uma das crianças sobre como está o quintal. Vocês vão ao quintal? O que fazem lá? “Vamos!!!", respondeu outra. "Lá a gente brinca de corre-corre, de pega-pega, jogamos capoeira, cantamos, brincamos de roda, subimos na árvore, corremos muito, jogamos bola...”.



Neste momento, a sala se transformou em um “palco” de pequenas apresentações. A cada coisa dita do que se fazia no quintal, as crianças levantavam e demonstravam cantando, dançando. Este momento foi revelador do trabalho que as professoras fazem na escola, ensinando músicas de rodas, danças como o frevo, valorizando a cultura da infância, a cultura popular.



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