segunda-feira, 25 de julho de 2016

Tráfico Humano na Bahia: Uma reflexão de 15 anos de enfrentamento

Visando resgatar para centralidade da pauta política o tema do Tráfico Humano na Bahia, o Centro de Referência Integral de Adolescentes – CRIA e o Centro de Defesa da Criança e Adolescente Yves Roussan – CEDECA – Ba, em parceria com o Comitê de Enfrentamento a Violência Sexual Contra a Criança e Adolescente do estado da Bahia e o Instituto do Patrimônio, Artístico e Cultural da Bahia, convida para a Roda de Conversa - Tráfico Humano: Uma reflexão de 15 anos de enfrentamento na Bahia. No dia 28 de julho, às 14h, no prédio do IPAC, na Rua Gregório de Matos, nº 29, 1º andar, Pelourinho.

O tráfico de pessoas é a forma mais degradante de violação dos direitos humana no século XXI em todas suas modalidades. Pois coloca o indivíduo e sua subjetividade na condição de produto, criando um cenário negativo e contraditório aos esforços dos países na busca da valorização da vida e dignidades humana.

No Brasil, vivemos um momento de fragilidade dos movimentos de enfrentamento ao tráfico humano, mesmo com a elaboração do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em 2013 e com toda mobilização e iniciativas para a copa das confederações (2013) e copa do mundo da FIFA (2014), não implantamos com êxito a estrutura da rede de proteção as vítimas nem concretizamos a política pública de enfrentamento como uma política de estado.


Na Bahia não é diferente, não concretizamos a implantação dos postos avançados nas portas de entrada e saída da cidade (aeroporto, porto e rodoviária), sofremos para interiorizar ações estratégicas de mobilização e enfrentamento, falta dotação orçamentária para apoiar iniciativas da sociedade civil na militância, o NETP-Ba (Núcleo de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas) foi extinto em novembro de 2014 e por fim, as ações engendradas pelo poder público para fazer frente a essa situação, quando realizadas, não dialogam com todas as orientações e eixos do II plano nacional