A atuação do CRIA junto à Aldeia Pataxó de Coroa Vermelha (Porto Seguro, sul da Bahia), está a todo vapor. Já foram realizadas até agora três oficinas com os adolescentes da etnia Pataxó, abordando temas como adolescência, sexualidade e o conceito de Agente Promotor da Cidadania.
Os trabalhos levaram à conclusão de que os Pataxó adolescentes sentem-se diferentes daqueles que estão na mesma faixa etária, mas que não são índios. Para aqueles jovens, conta muito sua ação na preservação da cultura, por meio da língua, trajes, danças e músicas e de uma atitude guerreira.
Mas, segundo os próprios adolescentes Pataxó, esta diferença é encarada de forma negativa pelos não-índios. Eles afirmam sofrer com os estereótipos depreciativos, segundo os quais os índios só andam no mato e de tanga, são burros e preguiçosos. O mais importante, porém, é que eles reconhecem que podem e devem colaborar para a diminuição do preconceito.
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